15 de março de 2009

Laços emocionais

por Maíra Izzo às 16:33

Algumas mães falam sobre sentir um instantâneo desgaste amoroso desde o nascimento. Isso se tornou a clássica imagem do que uma "ligação" deveria ser, mas essa ligação não é simplesmente uma mágica de sala de parto. Para mais da metade de mães de primeira viagem, ter essa ligação demora – e por uma boa razão.

O nascimento, o ato de dar a luz e a recuperação podem trazer experiências físicas, especialmente se há complicações. Mães de primeira viagem quase nunca passaram muito tempo perto de bebês, ficar sozinha e completamente responsável de um bebê, com a ansiedade e preocupação em fazer tudo direito também pode ser exaustivo. A relação com seu filho não é diferente das outras relações, pode levar algum tempo e muitas interações para esse sentimento se desenvolver e amadurecer.


Então não é preciso se sentir culpado se você olhar para seu tão esperado bebê e sentir como se você estivesse encarando um pequeno estranho. De certa forma, ele é mesmo. Dê tempo ao tempo e logo você verá que não poderá imaginar vida sem ele.

Se esse sentimento continuar por longas semanas pode ser que você tenha depressão pós-parto (DPP). Dez por cento de mães de primeira viagem sofrem com essa forma de depressão, ativada em grande parte por mudanças hormonais depois do parto. Adicionados as prolongadas confusões de sentimentos da maternidade, são sintomas também insônia, ansiedade, mudanças de apetite e pensamento de machucar a si própria ou o bebe.

Depressão pós-parto não tem nada a ver com sua aptidão como mãe, tem tudo a ver com mudanças bioquímicas que você tem apenas pequenos controles. Avise seu obstetra ou ginecologista o quanto antes. Não espere até seu exame pós-parto. Quanto mais cedo você buscar ajuda, mais cedo você se sentirá bem.


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